"Eu acredito em Deus, sei que isso é incontestável dentro de mim. Uma crença primária, ingênua, bruta, inviolável, permanente, não carecendo de provas intelectuais, sinto Deus. Sem misticismo nenhum: sinto Deus. De maneira que tão entregue como vivo às volúpias de viver, quero ter meus quinze dias de colóquio bem consciente com a morte, pra que na contemplação prematura da Divindidade, possa como o coitado do Macunaíma já incapaz de gozo e misticismo, viver um bocado do brilho inútil das estrelas." (Carta de Mario de Andrade a Alceu Amoroso Lima, 1930)

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