“O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!” 

(trecho de carta a Guido Battelli) Esse texto é da Florbela Espanca, poetisa portuguesa que nasceu, casou e morreu num 8 de dezembro. 

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